Resenha: A empregada (Freida McFadden) + crítica do filme!

Como fã de thrillers psicológicos, confesso que A empregada, de Freida McFadden, entrou no meu radar com certa desconfiança. Não apenas pelo sucesso estrondoso do livro, mas porque, ao ler a sinopse, já imaginei que estava diante de algo muito próximo de Verity, da Colleen Hoover. Um livro que também vai virar filme e que, apesar do hype, não me agradou nem um pouco. Ainda assim, resolvi dar uma chance à A empregada, e hoje falarei não só sobre o livro, mas também sobre o filme, que assisti hoje em primeira mão na cabine de imprensa, a convite da agência Espaço/Z.

Machado de Assis e John Berger: animais, humanidade e crítica ao antropocentrismo

Enquanto leitora, gosto de buscar conexões entre as obras que me acompanham. É um exercício que amplia a experiência e nos faz olhar para os livros de outra forma. Neste post, proponho um diálogo entre a coletânea de contos Na Arca, de Machado de Assis, e  Por que olhar os animais?, de John Berger. As duas obras, publicadas pela Fósforo Editora, cada uma de sua maneira, tratam de um mesmo tema: a complexa relação entre humanos e animais.

O Ritual: mais um exorcismo americano

O Ritual (2025) tem como premissa relatar o caso de possessão demoníaca mais bem documentado da história. Logo nos primeiros segundos, o filme já afirma que sua trama é baseada em eventos reais, mais especificamente no exorcismo de Emma Schmidt, ocorrido em 1928, em um convento ao norte de Earling, Iowa. Trata-se do mesmo caso que teria servido de inspiração para o clássico O Exorcista (1973), e que agora ganha uma nova adaptação pelas mãos do diretor e roteirista David Midell.

Nas terras perdidas: uma nova história ou mais do mesmo?

Na última segunda-feira (14), tive uma oportunidade bem bacana de conferir em primeira mão essa nova adaptação de um conto de George R.R. Martin, à convite do Espaço Z (valeu!). A obra do autor mistura fantasia, magia e um contexto pós-apocalíptico. Mas será que o filme entrega tudo isso também? Bom... vamos por partes.

Mickey 17: uma ficção científica divertida, distópica e recheada de referências políticas

No dia 2 de abril eu finalmenteee assisti Mickey 17, lá no Cinemark, depois de um bom tempo desde sua estreia oficial. Confesso que fui movida por uma curiosidade dupla: queria muito ver Robert Pattinson nesse papel e estava especialmente intrigada pela direção de Bong Joon Ho, que assina o filme. As opiniões que ouvi antes da sessão estavam bem divididas — algumas pessoas se divertiram horrores, outras acharam o filme simplesmente “nada a ver”. E com uma nota que gira em torno dos 70% no Rotten Tomatoes, fui ao cinema tentando manter as expectativas no lugar.